Telescópio James Webb mostra novos detalhes do centro da Via Láctea; veja
A imagem capturada contém aspectos nunca vistos antes; confira

A imagem mais recente do Telescópio Espacial James Webb mostrou uma parte do centro da nossa galáxia com detalhes impressionantes, incluindo características nunca antes vistas e que os astrônomos ainda não conseguiram explicar. Na imagem acima, nos deparamos com aproximadamente 500 mil estrelas, localizadas na região de formação estelar conhecida como Sagitário C (Sgr C). Este local fica a cerca de 300 anos-luz do buraco central da Via Láctea, denominado como Sagitário A.
Além desse grande número de estrelas, contamos também com os corpos celestes que virão a se tornar estrelas no futuro — as protoestrelas. Elas, por sua vez, emergem de uma nuvem muito densa, que impede que a luz das estrelas que estão atrás dela alcance o detector do telescópio. Dessa forma, parece que a região é menos povoada de astros do que realmente é, o que aumenta a complexidade do registro.
No meio desse aglomerado, ainda vemos uma protoestrela massiva, anteriormente já conhecida, com mais de 30 vezes a massa do nosso Sol.
Veja outros registros realizados com o telescópio James Webb:
- 1de12
O Telescópio Espacial James Webb capturou um close-up detalhado do nascimento de estrelas semelhantes ao Sol na nuvem Rho Ophiuchi, a região de formação estelar mais próxima localizada a 390 anos-luz da Terra.
Crédito: - 2de12
Uma das regiões de formação de estrelas mais dinâmicas perto da Via Láctea, localizada em uma galáxia anã chamada Pequena Nuvem de Magalhães.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 3de12
Duas galáxias, conhecidas como II ZW96, formam um redemoinho enquanto se fundem na constelação de Delphinus.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 4de12
Esta imagem composta, tirada dos instrumentos MIRI e NIRCam do Telescópio Espacial James Webb, mostra os aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral barrada NGC 5068.
Crédito: NASA/ESA/CSA - 5de12
As estrelas brilham através do material nebuloso da nuvem molecular escura Chamaeleon I, que está a 630 anos-luz da Terra.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 6de12
Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 7de12
Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno.
Crédito: NASA/ESA - 8de12
Anéis de poeira cercam Fomalhaut, uma jovem estrela fora do nosso sistema solar que fica a 25 anos-luz da Terra.
Crédito: - 9de12
A estrela Wolf-Rayet WR 124 foi uma das primeiras descobertas do Telescópio Espacial James Webb, detectada em junho de 2022.
Crédito: Equipe de Produção NASA/ESA/CSA/STScI/Webb ERO - 10de12
Aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral NGC 5068, capturada pelo telescópio James Webb.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 11de12
Webb capturou uma explosão de formação estelar desencadeada por duas galáxias espirais em colisão chamadas Arp 220. O fenômeno é a fusão galática ultraluminosa mais próxima da Terra.
Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI - 12de12
A imagem do James Webb do gigante de gelo Urano mostra os incríveis anéis do planeta e uma névoa brilhante cobrindo sua calota polar norte (à direita). Uma nuvem brilhante está na borda da tampa e uma segunda é vista à esquerda.
Crédito: Instituto de Ciências do Telescópio Espacial/STScI
OTelescópio Espacial James Webb é fruto de uma colaboração internacional liderada pela NASA com os parceiros ESA (Agência Espacial Europeia) e a Agência Espacial Canadense. O telescópio está investigando mistérios em nosso Sistema Solar e em regiões distantes em torno de outras estrelas. O equipamento também investiga as estruturas e origens do universo.