betway - Comunidade internacional se junta para auxiliar Turquia e Síria após terremotos
Brasil avalia envio de equipe de busca e resgate urbano, requisitada pelo governo turco; tremores provocaram milhares de mortes nos dois países
- 1de17
Estragos provocados por terremoto que atingiu o sul da Turquia.
Crédito: Getty Images - 2de17
O terremoto ocorreu a 23 km a leste de Nurdagi, na província de Gaziantep, na Turquia, a uma profundidade de 24,1 km. É um dos mais fortes a atingir a região me mais de um século, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos.
Crédito: Getty Images - 3de17
O jornalista Eyad Kourdi, que mora em Gaziantep, afirmou que houve até oito tremores secundários “muito fortes” menos de um minuto após o terremoto.
Crédito: Getty Images - 4de17
No terremoto ocorrido às 4h16 na Turquia, casas na Síria foram destruídas nesta segunda-feira (6).
Crédito: Getty Images - 5de17
O terremoto foi sentido em muitas províncias, especialmente em Gaziantep, Sivas, Hatay, anlurfa, Mersin, Samsun e Trabzon. A Turquia emitiu um alarme de nível 4. O alarme também contém o código de ajuda internacional. Há muitos mortos e feridos. Houve 66 tremores secundários, o maior dos quais foi de 6,6.
Crédito: Getty Images - 6de17
Civis sírios inspecionam um prédio residencial destruído após um terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Síria.
Crédito: Getty Images - 7de17
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, enviou seus “melhores desejos” aos afetados pelo terremoto. Erdogan disse que o terremoto foi sentido em muitas partes do país e que a Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres (AFAD) da Turquia está em alerta para ajudar as vítimas.
Crédito: Getty Images - 8de17
Uma vista aérea dos destroços de um prédio desabado após o terremoto de magnitude 7,7 atingir Hatay, na Turquia.
Crédito: Getty Images - 9de17
Outra vista aérea dos destroços de um prédio desabado em Hatay, na Turquia.
Crédito: - 10de17
Equipes de resgate trabalham para resgatar sobreviventes nos escombros.
Crédito: Getty Images - 11de17
Mais de 2.000 pessoas foram resgatadas dos escombros na Turquia.
Crédito: Reuters - 12de17
Uma visão do prédio desmoronado após o terremoto desta segunda em Gaziantep, Turquia. Equipes estão retirando os feridos dos destroços do prédio que desabou.
Crédito: Getty Images - 13de17
Mais de 2.000 pessoas foram resgatadas dos escombros na Turquia.
Crédito: Photo by Ercin Erturk/Anadolu Agency via Getty Images - 14de17
Vista aérea de Karamamaras após terremoto na Turquia
Crédito: Photo by Ahmet Akpolat/ dia images via Getty Images - 15de17
Mais de 3 mil pessoas já morreram após terremoto na Turquia
Crédito: Photo by Burak Kara/Getty Images - 16de17
Equipes de resgate atuam nos escombros em Gaziantep
Crédito: Photo by Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images - 17de17
Resgates em Sanliurfa, na Turquia, após de terremoto de magnitude de 7,8
Crédito: Photo by Rauf Maltas/Anadolu Agency via Getty Images
Fortesterremotos atingiram a Turquia e a Síria na madrugada de segunda-feira (6), deixando milhares de mortos, feridos e desabrigados. Os tremores foram os mais fortes em um século na região.
Até a manhã desta terça (7), o número confirmado de mortes nos dois países já passava de 5.000. A quantidade de prédios que colapsaram apenas na Turquia passou de 5.600.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, pelo menos 75 tremores secundários medindo 4,0 graus ou mais na Escala Richter ocorreram após o primeiro terremoto.
Diante disso, a comunidade internacional prestou solidariedade e se prontificou a enviar suprimentos e ajuda à região afetada, juntando mais de 40 nações.
AOrganização das Nações Unidas (ONU) afirmou que os sírios precisam “urgentemente” de auxílio, também se dizendo pronta para enviar apoio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também presta suporte.
O governo do Brasil, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), se reuniu na tarde desta segunda para avaliar possível resposta de assistência humanitária. A medida também pode incluir o despacho de uma equipe de busca e resgate urbano, requisitada pela Turquia.
Um dos principais aliados da Síria, a Rússia enviou dez unidades das Forças Armadas, com mais de 300 soldados, de acordo com o ministério da Defesa do país. Essas tropas se concentram principalmente em Aleppo, Hama e Latakia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou tristeza e condolências com os fatos noticiados, tendo autorizado auxílio imediato aos países. Ele conversou com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Biden disse que os EUA estão prontos para “fornecer toda e qualquer assistência necessária à nossa aliada da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte], a Turquia, em resposta a esta tragédia”, segundo a Casa Branca. “O presidente Biden expressou condolências em nome do povo americano aos que ficaram feridos ou perderam entes queridos nos terremotos.”
O embaixador americano para a Turquia, Jeff Flake, afirmou à CNN que duas unidades de procura e resgate foram despachadas, cada uma com cerca de 70 profissionais e cães farejadores.
Diante da situação catastrófica, uma possível ajuda inédita também é ventilada: de Israel. Essa nação não possui relações diplomáticas formais com a Síria, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que recebeu uma solicitação de ajuda e a aprovou. Uma fonte síria nega que tenha sido foi o pedido.
OCatar e o Kuwait, por sua vez, anunciaram a abertura de pontes aéreas e envio de equipes especializadas, incluindo veículos, suprimentos para o inverno e material para montagem de hospitais de campanha.
Também haverá auxílio de tropas da FrançaeEspanha, totalizando mais 200 pessoas. O mecanismo de resposta a crises foi ativado na União Europeia para coordenar as ações de ajuda.
O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, também conversou por telefone com o presidente da Turquia, prestando condolências e disponibilizando assistência necessária.
O presidente da Coreia do Sul, mYoon Suk-yeol, disse estar pronto para ajudar a Turquia “de todas as maneiras possíveis”, relembrando a aliança na Guerra da Coreia.
Também serão enviadas mais de 15 toneladas de equipamento de busca e resgate provenientes da Holanda.
Outras nações que decidiram apoiar as operações de busca e resgate são Iraque,Palestina,Áustria,Reino Unido,Paquistão, Alemanha e República Theca, inclusive com suprimentos médicos de emergência, primeiros socorros e suprimentos de abrigo e remédios e combustível.
Além dos países, organizações civis também providenciaram auxílio humanitário, como a Médico Sem Fronteiras. A Cruz VermelhaInternacional também lançou um fundo para assistência.
ACNN, junto à instituição Public Good, também possibilita que sejam feitas doações, que serão repassadas para 14 organizações. Veja como ajudar por meio deste link (em inglês).
(Publicado por Tiago Tortella, da CNN)